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Minimalismo: da prática ao estilo de vida

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Em uma sociedade marcada pelo consumo compulsório, repleta de itens descartáveis e conteúdos desnecessários, o minimalismo vem como um sopro de brisa para nos mostrar que, muitas vezes, o menos é mais. 

Iniciado em manifestações artísticas que utilizavam apenas o mínimo de elementos necessários como forma de expressão, o minimalismo saiu das artes, chegou à arquitetura e decoração e agora tem se tornado um estilo de vida.

Minimalismo na prática

Sem extremismos! Não é necessário deixar sua casa apenas com o colchão no chão do quarto e uma poltrona na sala. A essência do minimalismo consiste em valorizar o que realmente importa. Para a sua casa podemos considerar como premissa manter itens com real utilidade, e somente você sabe o que é essencial no seu ambiente. 

Desapegue de roupas e sapatos que já não usa, objetos estragados, papéis antigos, brinquedos que as crianças já não utilizam e de tudo aquilo que entulha sua casa. Afinal, quem nunca guardou algo jurando que iria utilizar em algum momento, e nunca usou! Este é o primeiro passo para ter uma casa mais funcional e fluída. Além disso, é uma ótima oportunidade para fazer uma doação a quem mais precisa.

Torne este desapego algo habitual no seu dia a dia, e se acostume a se questionar sobre os seus pertences, se realmente tem utilidade prática no seu ambiente e qual o verdadeiro motivo por estar guardando aquilo. Uma lembrança de alguém querido não precisa ser descartada, mas reflita se mantê-lo trará mais benefícios do que o seu descarte e busque ressignificar algumas emoções aplicadas a objetos.

Se livrar dos excessos, além dos benefícios estéticos, libera espaço na nossa mente, pois, querendo ou não, tudo o que mantemos armazenado em nossa casa também faz parte das nossas responsabilidades.

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Estilo de vida minimalista

O minimalismo está diretamente relacionado com o que nos é essencial e com as nossas prioridades. Muito mais do que simplesmente reduzir o consumo e se livrar dos excessos, levar uma vida minimalista é prezar pelo que é simples, focando nossa energia na felicidade e na realização pessoal. Neste entendimento, o “sentir” é muito mais importante do que o “ter”.

Por se tratar de algo muito pessoal, cabe a cada um refletir e compreender o que é de fato importante para si, e a partir disso iniciar o processo de autoconhecimento e desapego, seja ele de objetos guardados, situações que não se quer mais aturar ou círculos sociais que se mostraram tóxicos ou prejudiciais. 

Com este entendimento, é importante compreender que não há nada de errado em querer um carro confortável ou uma casa bacana. A principal questão levantada é o significado das coisas. O motivo por querermos determinado produto está ligado a utilidade, conforto e sensação proporcionada ou se trata de mero exibicionismo social? Além disso, é sempre importante refletir sobre o que estamos dispostos a abrir mão em detrimento de uma nova aquisição.

Mas, como falamos no começo: sem extremismo! Se você entende que a prática do minimalismo pode trazer benefícios para a sua vida, comece com mudanças pontuais que lhe auxiliarão no dia a dia, e vá evoluindo. O importante é se sentir bem no seu ambiente e com as suas escolhas.

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